O Brasil perdeu nesta sexta-feira (8) um de seus maiores sambistas. Arlindo Cruz morreu aos 66 anos, no Rio de Janeiro, após complicações de saúde. Ele estava internado desde março no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste, por conta de uma infecção resistente agravada por pneumonia. Desde 2017, enfrentava sequelas de um AVC hemorrágico.
Arlindo foi integrante do grupo Fundo de Quintal e autor de grandes sucessos como O Show Tem Que Continuar, Meu Lugar e O Que É o Amor. Reconhecido por sua habilidade no cavaquinho e banjo, compôs centenas de músicas gravadas por artistas de todo o país.
A notícia de sua morte gerou comoção. Zeca Pagodinho lamentou a perda do “compadre e amigo”, enquanto Mumuzinho declarou que “o samba chora”. Escolas de samba como o Império Serrano e o tradicional bloco Cacique de Ramos também prestaram homenagens.
O legado de Arlindo Cruz seguirá vivo nas rodas de samba, nas arquibancadas e no coração dos fãs.
